sábado, 30 de agosto de 2014

Aumenta desistência no pagamento de imóvel na planta

Além de atrasos nas obras, mutuários têm enfrentado dificuldades para fazer o financiamento do imóvel adquirido na planta entre 2008 e 2011 ser aceito pelo banco.
Ao comprar um imóvel na planta, inicialmente as parcelas são pagas diretamente à construtora. O financiamento com o banco começa apenas quando a unidade é entregue.
Com a desaceleração da economia e o aumento da inflação, os bancos ficaram mais seletivos para oferecer o crédito imobiliário no momento em que as unidades lançadas nos anos de boom do mercado imobiliário são entregues.
As instituições financeiras temem que o nível de endividamento das famílias e o risco de perda do emprego não permitam que os compradores consigam pagar as parcelas do financiamento. 
Como consequência, as construtoras têm registrado um aumento no volume de contratos cancelados, os chamados distratos. Em algumas delas, o valor total dos distratos chega a ser maior que o dobro do valor observado há três anos. 
(Fone: Exame)         

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Poupar é o primeiro passo comprar sua casa própria com tranquilidade

Comprar a casa própria é o sonho de consumo de muitos brasileiros. Mas, para realizá-lo, é necessário aprender a poupar e fazer um bom planejamento antes de entrar num financiamento que pode durar 30 anos e comprometer até 30% da renda durante esse período.
Confira como fazer o planejamento para realizar o sonho da casa própria:

1) Poupe até obter 20% do valor do imóvel. O primeiro passo é juntar dinheiro para dar a entrada no financiamento, já que a maioria das linhas de crédito permite financiar até 80% do valor do imóvel. O dinheiro deve ser guardado numa aplicação de pouco risco, como poupança ou fundos de renda fixa.
2) Poupe 30% da sua renda. Dessa maneira, o futuro comprador já se acostuma a viver sem essa parcela de seu orçamento, que estará comprometida por até 30 anos, dependendo do prazo do financiamento.
3) Quanto mais poupar, menos vai pagar de juros. Com uma boa entrada, o valor financiado será menor, reduzindo o pagamento de juros.
4) Poupe dinheiro para as despesas de escritura e documentação. Além dos papéis do banco, o comprador também terá de pagar o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), cuja alíquota varia segundo o município; custos do cartório e do próprio financiamento, como avaliação do imóvel; análise jurídica da documentação, entre outros. Esses gastos costumam representar 4% do valor do imóvel, segundo Marcelo Prata.
Fonte: Uol

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Governo anuncia medidas para facilitar compra de imóvel financiado

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira (20) medidas para facilitar a compra de imóveis financiados. O governo também vai facilitar a concessão do crédito consignado para trabalhadores do setor privado, além da retomada de garantias – como automóveis  e caminhões – pelos bancos, em caso de inadimplência.

VEJA AS MEDIDAS ANUNCIADAS NESTA QUARTA
1) Centralização de certidões
Um só cartório vai concentrar todos os documentos do imóvel
2) Imóvel usado como garantia
Comprador vai poder dar imóvel como garantia para financiamento de outro, ou para compra de outros bens, com recursos captados na poupança
3) Letras Imobiliárias Garantidas
Bancos vão poder emitir novo tipo de título, que será isento de Imposto de Renda, para captar mais recursos e emprestar para financiamento da compra de imóveis
4) Crédito consignado
Bancos poderão conceder empréstimos consignados, em que as parcelas serão debitadas no salário do trabalhador do setor privado com mais facilidades. Com isso, os juros serão menores
5) Retomada de garantias
Governo vai criar uma modalidade de crédito em que será mais fácil para o banco retomar o bem em caso de inadimplência. Como as garantias aumentam, a expectativa é que o juro baixe

Fonte: G1

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Preço de imóveis continua desacelerando

A variação anual do preço médio dos imóveis no Brasil registrou desaceleração pelo oitavo mês consecutivo em julho, segundo o Índice Fipe Zap, que acompanha o comportamento do mercado imobiliário de 16 cidades brasileiras.


Veja na tabela a seguir a variação dos preços dos imóveis à venda nas 16 cidades acompanhadas pelo índice em julho:
RegiãoVariação mensal julho/14Variação mensal junho/14Variação nos últimos 12 meses
Vitória1,39%1,37%13,72%
Porto Alegre1,22%1,24%7,83%
Belo Horizonte1,08%0,54%11,60%
São Paulo0,76%0,79%11,69%
Fortaleza0,72%0,60%13,13%
Salvador0,67%0,56%8,10%
Florianópolis0,67%0,27%12,75%
São Bernardo do Campo0,66%-0,25%7,84%
Índice FipeZap Ampliado (16 cidades)0,60%0,50%10,41%
Índice FipeZap Composto (7 cidades)0,56%0,51%10,38%
São Caetano do Sul0,52%0,36%10,93%
Rio de Janeiro0,48%0,37%11,39%
Niterói0,43%0,41%8,62%
Santo André0,41%-0,25%8,06%
Vila Velha0,40%-0,21%8,99%
Curitiba0,27%-0,51%15,17%
IPCA*0,15%0,40%6,65%
Recife0,10%0,23%9,77%
Brasília-0,44%-0,18%1,68%
(*) Dados realizados e projeções dos Indicadores Econômicos do Banco Central
Fontes: Índice FipeZap e Banco Central